domingo, 25 de janeiro de 2009

Orkutando por aí, encontrei...

"Sou uma interrogação e um ponto final. Juntos.
E não sei em que ordem. Porque tudo parece tão complexo que dá preguiça de analisar.
Então eu pego todas as coisas que me fazem parecer uma pessoa superficial e saio de casa para fazer coisas superficiais, falar de assuntos superficiais e ser uma grande coisa superficial ambulante.
Mas só durante cinco minutos, que é o tempo que eu agüento de verdade. Eu não sei sorrir sem querer sorrir. Eu não sei brincar sem querer brincar.
Eu não sei ser legal sem querer ser legal. Mas quando eu sou, eu sou de forma tão completa que não existe uma parte do meu corpo que não transborde tudo isso.
E meu único padrão é balançar a perna compulsivamente até fazer uma cratera no chão. E rir compulsivamente até doer a barriga.
Minha confusão particular é o que me aproxima do surreal, do sonho, da loucura, do meu lado criança, do meu lado mulher, do meu lado gente, de todos os meus lados – alcançáveis ou não. Escrever é minha forma de me entender. Ponto final."

2 comentários:

ana disse...

le vanille.

Candrel de Moraes disse...

Acho que essa descrição sua, esse seu modo de se comportar se resume em um substativo: autenticidade. Certa vez uma amiga de quem gosto muito queria uma palavra pra me definir, pois me achava muito "peculiar". "Que tel autêntico?", sugeri. "Minha professora de psicologia disse que ninguém era autêntico", retrucou. Apesar da professora de psicologia de minha amiga, vamos usar pra gente esse adjetivo tão gostosinho? Minha autêntica amiga Aninha. Beijo!