Um realejo começou a tocar e eu abri um livro. Livro novo, de páginas repletas de imagens. Imagens de alguns lugares distantes e de nomes esquisitos.
De repente vem a sensação de reconhecimento, de auto-reconhecimento. Chega Villa-Lobos e as paisagens do livro mudam. A Valsa da Dor agora chega para dar melodia ao sentimento: "O navio aportara a Maceió, sob um sol a pino. Canoas oscilantes e frágeis trouxeram-nos até a praia", lê-se.
E tudo se reconhece. Consigo enxergar um elo na coisa lida e na coisa vivida. As coisas se juntam e é aí que vejo que tudo se repete, tudo tem um porque, uma ligação e uma sincronicidade. Eu não gosto do que gosto somente por gostar. Existe um porque para tudo. Até para as questões de berço.
Voltei pro berço.
3 comentários:
texto ruim.
perder-se também é caminho.
O que me saltou à vista foi como as coisas são interligadas.
"E tudo se reconhece. Consigo enxergar um elo na coisa lida e na coisa vivida".
Isso é de que a humanidade precisa: perceber que toda separação é uma ilusão criada para nos deslocar. Nós temos que nos REunir. A primeira coisa que eles fazem quando nascemos é nos pôr o primeiro rótulo - o nome.
"As coisas se juntam e é aí que vejo que tudo se repete, tudo tem um porque, uma ligação e uma sincronicidade."
Isso é o que temos que fazer. Como o personagem Neo no filme Matrix, nós temos que ser a realidade para depois pordermos enxergá-la.
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