terça-feira, 27 de julho de 2010

Dia 3.

Dizem que somente os enamorados observam a lua e são capazes de retirar dela toda a beleza de uma natureza. Mas não foi amor o que senti quando a fitei por horas hoje à noite, foi liberdade.
Queria pular da janela, dar um rasante no chão e voar até lá para pegá-la. Essa liberdade foi a de sentir nada mais nada menos que sou eu mesma. Que luto pelos ideais que acredito, ainda que eles não permaneçam para sempre.
Hoje eu dancei. Não, eu dancei! Mesmo! Eu libertei um pouco deste medo, deste monstro, fiz uma terapia. Eu andei no plano baixo, médio e alto. Eu rolei no chão, eu sujei o cabelo, eu pensei em assombros mas depois lembrei da beleza que é ter convicção de quem você é.
Eu sei, eu sinto. Nada tira de mim a delícia de ser o que sou, de saber o que sou, de ter o que sou.
Eu arrisco, eu petisco.
Que venham os monstros!

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